Na Europa que se procurava organizar depois da Primeira Grande Guerra, o anti-semitismo era uma realidade em diversos países mas assumiu uma expressão mais significativa na Alemanha, em particular após a ascensão ao poder de Adolf Hitler e na sequência das ideias que este havia defendido no livro que escreveu “Mein Kampf”.
No dia 1 de Abril de 1933, sob a direcção e orientação do editor de jornal e um dos principais propagandistas do nacional-socialismo e do anti-semitismo, Julius Streicher, os nazis organizaram um dia de boicote a todas as lojas e negócios pertencentes a judeus na Alemanha.
Essa política ajudou a criar junto da população alemã um ambiente propiciador a actos de anti-semitismo que viriam a culminar no Holocausto.
Em poucos anos, as empresas pertencentes a famílias de origem judia foram fechadas, os judeus eram confinados a zonas determinadas (os tristemente célebres “guetos”) ou eram assassinados durante as invasões que se seguiram durante a 2.ª Guerra Mundial através de um processo brutal que visava comunidades inteiras.
Em 15 de Setembro de 1935, na cidade de Nuremberga, seriam aprovadas as leis raciais que se traduziram numa espécie de “morte civil” para os cidadãos de origem hebraica os quais foram privados de cidadania.
Na noite de 9 para 10 de Abril de 1938, ocorreu a tristemente famosa Noite de Cristal (“Kristallnacht”) com a destruição de todas as sinagogas do país e a política de reclusão da população judia em campos de concentração ou nos famigerados guetos.
Em 1939, todas as pessoas de origem hebraica com mais de seis anos de idade tinham de exibir em público a Estrela de David, como forma da sua identificação infamante.
Em Janeiro de 1942, durante a Conferência de Wannsee, viria a ser discutida a Solução Final da Questão Judaica que se traduziu no envio sistemático de milhões de judeus para os campos de concentração ou de extermínio onde foram montadas verdadeiras “fábricas da morte” (Auschwitz-Birkenau, Belzec, Chelmno, Majdanek, Maly Trostenets, Sobibor e Treblinka II).
Para a dignificação da Justiça, ficaram as palavras do Juiz Robert E. Jackson, um dos membros do Tribunal de Justiça Nuremberga, que, perante as críticas dos acusados e as pressões dos vencedores, afirmou: “Não vamos julgá-los por terem perdido a guerra, mas sim por a terem iniciado”.
O julgamento de Nuremberga dividiu os juristas mas os seus princípios vieram a ser acolhidos pela Organização das Nações Unidas, em sinal de lembrança para um futuro que não se deveria repetir.
Pois como afirmou Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, “aconteceu, logo pode voltar a acontecer”.
No dia 1 de Abril de 1933, sob a direcção e orientação do editor de jornal e um dos principais propagandistas do nacional-socialismo e do anti-semitismo, Julius Streicher, os nazis organizaram um dia de boicote a todas as lojas e negócios pertencentes a judeus na Alemanha.
Essa política ajudou a criar junto da população alemã um ambiente propiciador a actos de anti-semitismo que viriam a culminar no Holocausto.
Em poucos anos, as empresas pertencentes a famílias de origem judia foram fechadas, os judeus eram confinados a zonas determinadas (os tristemente célebres “guetos”) ou eram assassinados durante as invasões que se seguiram durante a 2.ª Guerra Mundial através de um processo brutal que visava comunidades inteiras.
Em 15 de Setembro de 1935, na cidade de Nuremberga, seriam aprovadas as leis raciais que se traduziram numa espécie de “morte civil” para os cidadãos de origem hebraica os quais foram privados de cidadania.
Na noite de 9 para 10 de Abril de 1938, ocorreu a tristemente famosa Noite de Cristal (“Kristallnacht”) com a destruição de todas as sinagogas do país e a política de reclusão da população judia em campos de concentração ou nos famigerados guetos.
Em 1939, todas as pessoas de origem hebraica com mais de seis anos de idade tinham de exibir em público a Estrela de David, como forma da sua identificação infamante.
Em Janeiro de 1942, durante a Conferência de Wannsee, viria a ser discutida a Solução Final da Questão Judaica que se traduziu no envio sistemático de milhões de judeus para os campos de concentração ou de extermínio onde foram montadas verdadeiras “fábricas da morte” (Auschwitz-Birkenau, Belzec, Chelmno, Majdanek, Maly Trostenets, Sobibor e Treblinka II).
Para a dignificação da Justiça, ficaram as palavras do Juiz Robert E. Jackson, um dos membros do Tribunal de Justiça Nuremberga, que, perante as críticas dos acusados e as pressões dos vencedores, afirmou: “Não vamos julgá-los por terem perdido a guerra, mas sim por a terem iniciado”.
O julgamento de Nuremberga dividiu os juristas mas os seus princípios vieram a ser acolhidos pela Organização das Nações Unidas, em sinal de lembrança para um futuro que não se deveria repetir.
Pois como afirmou Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, “aconteceu, logo pode voltar a acontecer”.
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